Uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial revela que até 2030, 22% dos empregos atuais desaparecerão devido a transformações impulsionadas por novas tecnologias, mudanças climáticas e tensões geopolíticas. Esse cenário exige uma adaptação acelerada dos profissionais, com foco em requalificação para atender às novas exigências do mercado. Especialistas apontam que a educação terá um papel fundamental nesse processo, especialmente na preparação de trabalhadores para as tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e Big Data, além das competências comportamentais, como criatividade, resiliência e flexibilidade.
No contexto brasileiro, a capacitação contínua é vista como essencial para melhorar a produtividade e a competitividade. O aumento da demanda por habilidades tecnológicas, especialmente em IA, análise de dados e segurança cibernética, está criando novas oportunidades profissionais, mas também exige uma revisão da formação educacional. A Faculdade XP, por exemplo, tem ajustado seus cursos de pós-graduação, incluindo disciplinas de IA e people skills, com o objetivo de preparar os profissionais para as mudanças rápidas no mercado.
O estudo do Fórum Econômico Mundial também destaca que a transição para uma economia mais verde e a automação tecnológica serão fatores decisivos na criação de novos empregos, especialmente em áreas como energia renovável, cuidados pessoais e segurança cibernética. Além disso, a pressão de mudanças geopolíticas também pode gerar novos tipos de demandas no mercado de trabalho. Dessa forma, as empresas e os trabalhadores precisarão estar atentos a essas transformações para se manterem competitivos em um mercado global cada vez mais dinâmico e interconectado.