O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que a economia brasileira deverá desacelerar em 2025, com um crescimento projetado de 2,5%. Em comparação, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 é de 3,5%. A divulgação oficial do índice será feita em 7 de março pelo IBGE. A redução no ritmo de crescimento é necessária para lidar com as pressões inflacionárias que afetam a economia do país.
Em 2024, a inflação foi de 4,83%, superando o teto da meta do Banco Central, que era de 4,5%. A alta nos preços foi atribuída, entre outros fatores, ao impulso fiscal gerado pelos gastos públicos, que ajudaram a movimentar a economia. Contudo, Haddad acredita que as taxas de juros já estão em níveis suficientemente restritivos para conter a inflação, afastando a necessidade de medidas drásticas, como “choques econômicos” defendidos por economistas ortodoxos.
O ministro ainda afirmou que o governo continuará buscando um crescimento econômico sustentável, com o objetivo de alinhar a inflação às metas estabelecidas pelo Banco Central. Para ele, é possível acomodar as tensões inflacionárias sem causar grandes desconfortos à economia, o que reflete sua abordagem cautelosa diante dos desafios econômicos do país.