O dólar teve uma queda acentuada na última hora de negócios nesta quinta-feira, 23, caindo abaixo da linha de R$ 5,90, tanto no mercado à vista quanto no futuro. Essa desvalorização da moeda americana se alinha com a tendência observada no mercado externo, refletindo uma diminuição da aversão ao risco em economias emergentes. A melhoria do clima no mercado financeiro foi impulsionada por declarações do presidente dos EUA, que, ao participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, evitou a imposição de novas tarifas comerciais e adotou uma postura mais conciliatória em relação à China.
O real foi a moeda emergente que mais se valorizou frente ao dólar, sendo seguido pelo peso mexicano, beneficiado pela melhora na percepção de risco. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de divisas fortes, também registrou baixa, atingindo a marca de 108,000 pontos. Essa mudança nos mercados reflete as expectativas de resolução para tensões internacionais, como o conflito entre Rússia e Ucrânia, abordado nas discussões entre líderes globais.
Por volta das 15h22, o dólar à vista era cotado a R$ 5,8850, uma queda de 1,03% em relação ao dia anterior, com uma mínima registrada a R$ 5,8745. No mercado futuro, o dólar para fevereiro também apresentava recuo de 0,97%, negociado a R$ 5,894. Essa sequência de quedas do dólar reflete uma recuperação nas moedas de mercados emergentes e uma tendência de enfraquecimento da moeda americana nas últimas horas de negociação.