O dólar encerrou a quarta-feira (8) cotado a R$ 6,109, com uma variação de 0,09%. A leve alta da moeda americana foi impulsionada pela agenda tarifária do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e pela valorização do dólar no mercado internacional. A situação econômica global continua a impactar as cotações da moeda, refletindo a crescente volatilidade no cenário externo. Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, tem ressaltado a necessidade de políticas fiscais sustentáveis, o que gerou discussões sobre os rumos da economia americana sob a nova administração.
No âmbito monetário, o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, sugeriu que o banco central dos EUA poderia considerar cortes nas taxas de juros em 2025, dependendo do comportamento da inflação. Essa possibilidade tem repercussões não apenas nos Estados Unidos, mas também em suas relações econômicas com outros países, como o Brasil. A expectativa é que esse movimento influencie diretamente as estratégias financeiras globais e as negociações comerciais entre as nações.
Em relação à economia brasileira, o país registrou uma queda de 0,6% na produção industrial em novembro, o que resultou em uma perda acumulada de 0,8% nos dois últimos meses do ano. No entanto, a indústria brasileira apresentou crescimento de 3,2% nos primeiros 11 meses de 2024, indicando que, apesar de desafios recentes, houve um desempenho positivo no acumulado anual. O mercado financeiro aguarda novas atualizações sobre as contas públicas do Brasil, que devem fornecer mais clareza sobre os próximos passos para a recuperação econômica.