O dólar teve uma sessão de alta volatilidade, influenciado pela divulgação de dados econômicos dos Estados Unidos, incluindo o PIB do quarto trimestre, e por anúncios do presidente dos Estados Unidos sobre tarifas impostas ao México e ao Canadá. Ao final do pregão, o dólar se fortaleceu, impactando negativamente as moedas de ambos os países, além de outras moedas de mercados potenciais afetados. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juros em 25 pontos base, enquanto o iene japonês se valorizou devido à expectativa de aumentos de taxas no Japão.
O índice DXY, que mede a variação do dólar frente a seis moedas principais, fechou com alta de 0,12%. A cotação do dólar caiu em relação ao iene japonês, mas subiu consideravelmente frente ao peso mexicano, com o mercado reagindo negativamente aos anúncios de tarifas. O impacto foi imediato, com moedas que haviam se valorizado em relação ao dólar, como o euro e o peso mexicano, apresentando queda.
O cenário nos Estados Unidos sugere que o mercado aguarda cortes nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed), especialmente após a divulgação de dados de inflação e do mercado de trabalho. Já na zona do euro, o BCE deve continuar com os cortes de juros, embora alguns analistas prevejam uma pausa. No Japão, o vice-presidente do Banco do Japão reafirmou que o banco central pode aumentar as taxas de juros se a economia seguir as previsões.