O dólar à vista apresentou queda significativa nesta sexta-feira (24), renovando a mínima intradia a R$ 5,8754, uma desvalorização de 0,85%. O dólar para fevereiro também acompanhou a tendência de queda, atingindo R$ 5,8800, com redução de 0,91%. A desvalorização da moeda americana é atribuída à fragilidade do dólar no mercado externo, após declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que indicaram a preferência por não impor tarifas à China. Esse posicionamento suaviza as preocupações sobre a inflação global e americana.
O diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, observa que o movimento de venda do dólar por exportadores e uma modesta entrada de investimentos estrangeiros também têm impacto no mercado cambial. Além disso, os preços mais altos do petróleo e do minério de ferro contribuem para a recuperação das divisas de países emergentes, como o Brasil. Isso reflete um cenário mais favorável para o real, que ganha força com dados mais positivos do setor externo brasileiro em dezembro.
O mercado de câmbio, portanto, continua a ser influenciado por esses fatores globais, além da postura do presidente dos EUA e da dinâmica interna do país. A expectativa é que o comportamento da moeda americana continue a refletir essas variáveis ao longo do ano, com os investidores atentos às decisões econômicas internacionais e seus reflexos nas economias emergentes.