O mercado financeiro registrou mais um dia de alívio nesta sexta-feira (24), com o dólar fechando em queda pela quinta vez consecutiva. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 5,918, representando uma redução de 0,13%, e teve o maior recuo semanal desde agosto, com uma queda de 2,42%. A cotação do dólar chegou a ser ainda mais baixa durante a tarde, mas diminuiu sua queda à medida que investidores aproveitaram os preços mais baixos para comprar a moeda.
O mercado de ações também apresentou volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou estável, com uma leve queda de 0,03%, após oscilar ao longo do dia. A divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de janeiro, que registrou uma desaceleração da inflação para 0,11%, foi um dos fatores que influenciaram o movimento das bolsas. Embora o índice tenha ficado abaixo das expectativas do mercado, indicando uma possível alta na taxa Selic pelo Banco Central, isso gerou cautela entre investidores.
Em nível global, o dólar teve uma queda em diversos países, influenciado pelo anúncio do presidente norte-americano sobre a possibilidade de um acordo comercial com a China. Essa notícia, que tranquilizou os mercados financeiros, reduziu as expectativas de uma escalada nas tarifas comerciais entre as duas potências. O cenário internacional teve, assim, um impacto positivo no mercado financeiro, ajudando a amenizar as tensões locais.