O dólar sofreu uma queda em todo o mundo após a possibilidade de o governo do presidente eleito Donald Trump moderar as altas de tarifas comerciais prometidas durante sua campanha eleitoral. O real registrou um dos melhores desempenhos globais, com o dólar comercial fechando a R$ 6,111, uma redução de 1,14%. Durante o dia, a moeda norte-americana chegou a atingir R$ 6,09, mas se estabilizou próximo ao valor de fechamento. Esse movimento foi influenciado pelo noticiário sobre uma possível flexibilização das tarifas.
A bolsa de valores brasileira também se beneficiou do clima otimista. O índice Ibovespa registrou alta de 1,26%, fechando acima dos 120 mil pontos, o que marcou uma recuperação após a queda no dia anterior. Essa recuperação se deu em meio à especulação de que o presidente eleito dos Estados Unidos poderia adotar uma abordagem mais restrita na implementação de tarifas, concentrando-se apenas em produtos considerados cruciais para a economia ou a segurança nacional.
Em contrapartida, o presidente eleito Trump negou as informações veiculadas sobre o possível alívio nas tarifas, mas sua negativa não foi suficiente para desanimar os investidores. Durante a campanha eleitoral, Trump havia prometido aumentos substanciais e generalizados nas tarifas, o que gerou incertezas no mercado global. O contexto geral, porém, permaneceu favorável à valorização do real e ao otimismo nos mercados financeiros locais.