No dia da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, o dólar iniciou o dia em alta, mas acabou fechando em queda, a R$ 6,041, com uma desvalorização de 0,4%. O mercado financeiro observou oscilações durante o dia, com o dólar atingindo R$ 6,09 logo pela manhã antes de inverter sua tendência após a abertura do mercado norte-americano. Essa foi a primeira queda da moeda norte-americana após duas altas consecutivas, refletindo uma diminuição de 2,25% em janeiro.
O índice Ibovespa, da B3, apresentou um desempenho positivo, fechando a 122.855 pontos, com uma alta de 0,41%, impulsionado principalmente por ações de petroleiras e bancos. O mercado de ações também reagiu ao discurso de posse de Trump, que não trouxe grandes novidades sobre tarifas comerciais, o que favoreceu os países emergentes, como o Brasil. A ausência de detalhes sobre possíveis medidas protecionistas foi vista como um fator tranquilizador para os investidores internacionais.
No Brasil, o Banco Central contribuiu para a queda do dólar ao vender US$ 2 bilhões das reservas internacionais, com compromisso de recompra, marcando sua primeira intervenção no câmbio desde a posse de Gabriel Galípolo. Apesar dessa ação, o BC não anunciou novas intervenções para o dia seguinte, após um período de vendas intensas em dezembro, quando a moeda americana havia sofrido uma desvalorização significativa frente ao real.