O dólar encerrou o pregão de terça-feira (21) em leve queda, cotado a R$ 6,03, após ter alcançado a marca de R$ 6,05 pela manhã. A cotação foi influenciada pelas recentes ações de Donald Trump em seu segundo mandato presidencial, que impactaram o mercado cambial. O real, que havia registrado valorização menor do que outras moedas latino-americanas no dia anterior, conseguiu se descolar do movimento negativo, especialmente após a declaração de Trump sobre tarifas de 25% para importações do México.
O Ibovespa, por sua vez, registrou seu terceiro ganho consecutivo, subindo 0,39% e atingindo 123.338,34 pontos, com um giro fraco de R$ 16,6 bilhões. O índice flutuou entre 122.289,95 e 123.461,68 pontos durante a sessão e manteve-se acima da marca de 123 mil pontos até o fechamento, o que não acontecia desde o final do ano passado. As ações de Usiminas, Braskem e Brava se destacaram, enquanto empresas do setor de proteína, como BRF e Marfrig, apresentaram quedas expressivas.
Em relação ao desempenho do mercado em 2025, o Bank of America (BofA) destacou que a confiança no desempenho do Ibovespa permanece baixa. O banco projeta que o dólar pode fechar o ano em R$ 6,10, com o risco de juros elevados nos Estados Unidos impactando os ativos latino-americanos. A volatilidade do mercado, no entanto, não impediu que o Ibovespa se mantivesse em trajetória de alta neste início de ano.