O dólar apresentou a quinta queda consecutiva nesta sexta-feira (24), acumulando uma desvalorização de 2,42% durante a semana, o maior recuo desde agosto do ano passado. O real se valorizou diante da tendência global de enfraquecimento da moeda americana, especialmente após um tom mais conciliatório do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas questões comerciais. Embora o dólar tenha tocado mínimas próximas a R$ 5,87, ele recuperou parte da perda no final da sessão, fechando a R$ 5,9186.
Apesar da desvalorização do dólar, o Ibovespa se manteve praticamente estável, com leve variação positiva de 0,08% ao final da semana. O índice de ações brasileiro não apresentou grandes mudanças, mesmo com a queda do dólar e da curva de juros doméstica, refletindo uma falta de direção clara no mercado. O volume de negociações também foi mais baixo, com R$ 14,6 bilhões transacionados na sexta-feira.
Os mercados internacionais seguiram um movimento positivo, com os principais índices de ações de Nova York acumulando ganhos na semana. A recuperação dos mercados globais foi impulsionada por um apetite renovado por risco, refletindo uma postura mais amena por parte do governo dos EUA em relação a questões comerciais sensíveis, como as relações com a China. Esse movimento também impactou o câmbio no Brasil, levando a uma redução nos prêmios de risco que haviam se acumulado no final de 2024.