O dólar segue em queda firme no Brasil, mantendo-se abaixo de R$ 5,90, refletindo um movimento de desvalorização da moeda norte-americana também visto no mercado internacional. O enfraquecimento do dólar ocorre em sintonia com o comportamento da moeda no exterior, onde as divisas emergentes, especialmente na América Latina, se beneficiam da redução da aversão ao risco.
Essa diminuição do risco é atribuída às declarações de Donald Trump durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Trump adotou um tom mais conciliatório em relação à China e não anunciou novas tarifas de importação, o que ajudou a aliviar tensões comerciais e favoreceu as moedas de mercados emergentes, incluindo o real, que apresenta o melhor desempenho entre as principais divisas globais.
O índice DXY, que mede o valor do dólar frente a outras seis divisas fortes, também registrou quedas, aprofundando as perdas da moeda americana em relação ao euro e à libra esterlina. Por volta das 15h22, o dólar à vista era negociado a R$ 5,8850, enquanto o dólar futuro recuava para R$ 5,894. Essa movimentação no câmbio brasileiro destaca a importância das condições externas na formação do valor da moeda local.