Na manhã de quarta-feira (29), o dólar abriu em queda, refletindo a atenção dos investidores às reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed). No Brasil, espera-se um aumento na taxa Selic, enquanto nos Estados Unidos a expectativa é de que os juros permaneçam estáveis. O mercado brasileiro prevê que a Selic ultrapasse 15% ao ano em meados de 2025, devido à alta da inflação, enquanto o Fed deve adotar uma postura mais cautelosa, observando dados econômicos futuros.
O Ibovespa também teve um desempenho negativo na véspera, com queda de 0,65%. O mercado continua observando atentamente as indicações de mudanças nas taxas de juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. No Brasil, economistas preveem um aumento de 1 ponto percentual na Selic, o que poderia ajudar a atrair mais investidores para o país, influenciando positivamente o real e reduzindo a pressão sobre a moeda nacional. A expectativa é que a taxa de juros brasileira continue alta durante 2025, com o mercado projetando inflação maior para o ano.
No cenário corporativo, o setor de tecnologia continua a atrair a atenção dos investidores, com as gigantes Microsoft, Meta e Tesla divulgando seus resultados financeiros. Além disso, os próximos dias trarão novos dados econômicos dos Estados Unidos, Europa e Brasil, incluindo números de emprego e decisões sobre a política monetária na zona do euro. O contexto econômico global está em um momento de cautela, com os mercados aguardando os impactos das medidas monetárias para os próximos meses.