Na véspera, o dólar teve leve queda de 0,07%, encerrando o dia cotado a R$ 6,0975, enquanto o principal índice de ações da bolsa brasileira, o Ibovespa, avançou 0,13%, aos 119.007 pontos. No início da terça-feira, a moeda norte-americana seguiu em baixa, com o mercado aguardando a divulgação de novos dados de inflação nos Estados Unidos, como o índice de preços ao produtor (PPI), além de possíveis atualizações sobre o quadro fiscal brasileiro, que continuam a influenciar as expectativas dos investidores.
Internacionalmente, o foco está na projeção de alta do PPI dos EUA, o que poderia sinalizar o fim do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed). A expectativa é que o aumento de juros nos Estados Unidos fortaleça o dólar frente a outras moedas, incluindo o real. Além disso, a eleição de Donald Trump e sua proposta de uma agenda protecionista adicionam mais incertezas ao cenário econômico global. Para o Brasil, a falta de dados econômicos domésticos coloca as questões fiscais novamente no centro das atenções.
No Brasil, o presidente sancionou um projeto que flexibiliza o pagamento das dívidas estaduais com a União, mas vetou partes do texto que poderiam impactar o equilíbrio fiscal. O mercado segue atento ao desenrolar dessas questões fiscais e ao possível impacto nas contas públicas, especialmente diante da recente admissão do governo sobre falhas de comunicação no ano passado. A equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda, segue trabalhando em novas medidas para garantir a sustentabilidade fiscal, mantendo a atenção do mercado sobre o futuro do país.