O dólar iniciou o dia com uma queda acentuada, mantendo-se abaixo da linha de R$ 5,90, e continuou a enfraquecer na última hora de negociação, renovando mínimas tanto no mercado à vista quanto no futuro. Esse movimento está alinhado com a tendência observada no mercado internacional de moedas, especialmente após a diminuição da aversão ao risco, motivada pelas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
Trump adotou um tom mais conciliatório durante sua participação no evento, evitando o anúncio de novas tarifas de importação e destacando uma conversa recente com o presidente da China, Xi Jinping. Um dos assuntos discutidos foi a possibilidade de uma resolução para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Essas declarações trouxeram um alívio para os mercados financeiros, particularmente para as moedas de mercados emergentes, como o real.
O real se destacou como uma das moedas com melhor desempenho, superando outras divisas globais, com o peso mexicano logo atrás. O índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes, também registrou uma mínima no dia. Por volta das 15h22, o dólar à vista estava cotado a R$ 5,8850, com uma queda de 1,03%, após atingir a mínima de R$ 5,8745.