O dólar iniciou o primeiro pregão de 2025 em alta, com um aumento de 0,63%, cotado a R$ 6,2189, refletindo um cenário de incerteza tanto no mercado internacional quanto no doméstico. A principal pressão para a valorização da moeda americana vem da desaceleração da atividade industrial na China, que sinaliza dificuldades para as exportações brasileiras, um fator relevante para a economia do país. Além disso, a permanência de desafios fiscais no Brasil, como o aumento da dívida pública, contribui para a apreensão dos investidores.
O enfraquecimento da China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, agrava a situação para países exportadores de commodities, que enfrentam um espaço mais restrito para se beneficiar com a valorização do dólar. Especialistas apontam que, enquanto o país asiático apresenta sinais de desaceleração econômica, o Brasil ainda lida com questões internas, como a trajetória crescente da dívida pública e um juro real superior a 7%, que continua sendo uma fonte de incerteza.
No mercado futuro, o dólar para fevereiro também apresentou alta, com valorização de 0,72%, cotado a R$ 6,2490. Este movimento reflete o cenário de incertezas econômicas internas e externas que devem continuar influenciando as oscilações da moeda nos próximos meses, com foco nas políticas fiscais e nos dados da economia global.