Dois anos após os eventos de 8 de janeiro de 2023, a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília ainda reverbera nas esferas política, jurídica e social do Brasil. O episódio, que causou grande comoção tanto no país quanto no exterior, resultou em danos materiais e jurídicos significativos. Vários indivíduos envolvidos nas depredações foram condenados, como o caso de um dos acusados, que recebeu uma sentença de 17 anos por danificar um importante patrimônio histórico. Outro exemplo é o caso de uma mulher, sentenciada pela participação na destruição de instalações do Supremo Tribunal Federal.
Alguns dos nomes que ganharam destaque também se referem a outros acusados cujas ações durante os atos golpistas não passaram despercebidas. Um deles, conhecido por ter causado danos no Congresso Nacional, faleceu enquanto cumpria pena, o que gerou discussões sobre as condições do sistema penitenciário. Além disso, a figura de uma cabeleireira que escreveu uma mensagem política em uma estátua no STF chamou atenção devido à negativa de sua soltura em diversas ocasiões.
No lado das autoridades, o governo federal se mobilizou para responder ao caos, com figuras como o ex-porte-voz do Ministério da Justiça e o responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sendo mencionados no contexto das investigações e medidas de segurança subsequentes. Embora ambos tenham mudado de posições desde o evento, o episódio permanece como um alerta para a vigilância constante da democracia e do estado de direito no país.