Um relatório recente do Escritório de Representação Comercial dos Estados Unidos (USTR) aponta a Rua 25 de Março, em São Paulo, como um dos principais centros de comércio de produtos falsificados no mundo. O estudo identificou 38 sites e 33 mercados físicos, incluindo a região do Centro Histórico da cidade, onde a venda de itens pirateados e falsificados ocorre em larga escala. A pesquisa destaca a Rua 25 de Março e áreas adjacentes como locais de venda e distribuição de produtos de diversas categorias, como eletrônicos, roupas, calçados, perfumes e itens de luxo, impactando negativamente a economia global.
O documento também faz referência ao impacto da pirataria na economia, apontando prejuízos bilionários anuais e destacando a China como a principal fonte de produtos falsificados. Além disso, há uma ênfase crescente no comércio ilegal de medicamentos falsificados e farmácias online. O relatório sugere ações mais eficazes do setor privado e governos para combater o problema, uma vez que os mercados ilegais continuam a operar apesar de esforços de fiscalização.
O Brasil tem implementado algumas ações para enfrentar a pirataria, como operações recentes contra sites e aplicativos de streaming de música. No entanto, o USTR observa que, apesar das operações de fiscalização e das prisões, a venda de produtos falsificados continua a prosperar, especialmente em mercados como o da Rua 25 de Março, que é considerado um dos maiores polos de comércio ilegal no Brasil e na América Latina. O relatório sublinha a necessidade de medidas mais robustas para reduzir os danos causados por essa prática ilegal.