O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Tocantins anunciou que a dispensa de licitação para a contratação da empresa PIPES Empreendimentos LTDA, responsável pela travessia de balsa entre o Maranhão e o Tocantins, será revogada. O motivo da revogação foi o descumprimento das obrigações contratuais por parte da empresa, que havia sido escolhida para prestar o serviço após o colapso da ponte que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A PIPES não assinou o contrato, e o DNIT indicou que a medida busca garantir a continuidade dos serviços e minimizar os impactos na população local.
A nova contratação para realizar a travessia será realizada em breve, enquanto a empresa LN Moraes Logística LTDA foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para operar temporariamente a travessia, com a cobrança de tarifas à população. O DNIT informou que, além da nova autorização, haverá uma nova contratação de responsabilidade da autarquia para garantir a estabilidade e a continuidade do serviço na região.
A queda da ponte no Rio Tocantins, que ocorreu em dezembro de 2024, resultou em vítimas fatais e materiais, além de comprometer o tráfego entre os dois estados. O DNIT e a Marinha do Brasil enfrentaram desafios em relação à documentação e à construção de acessos para as balsas, o que atrasou o início dos serviços de travessia. A causa do colapso da ponte segue sendo investigada, enquanto as obras de implosão da estrutura remanescente estão previstas para fevereiro deste ano.