A ponte que liga Aguiarnópolis, no Tocantins, a Estreito, no Maranhão, desabou no final de 2024, resultando na morte de 17 pessoas e no desaparecimento de outras três. A estrutura, que havia sido construída nos anos 1960, cedeu após o vão central da ponte se romper, deixando veículos presos nos destroços. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou que a reconstrução será realizada em até um ano, com um orçamento de R$ 172 milhões. No entanto, antes do início das obras, será necessário concluir os trabalhos de resgate das vítimas e a remoção dos veículos envolvidos.
O desabamento da ponte causou impacto significativo na região, interrompendo o tráfego e afetando as economias locais. A estrutura foi uma importante via de acesso entre os estados de Tocantins e Maranhão, e a interrupção desta travessia gerou preocupações em relação ao comércio e ao transporte de produtos. Investigações estão sendo conduzidas para determinar as causas do colapso, com a participação de autoridades como a Polícia Federal e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.
As buscas pelas vítimas continuam, com a utilização de drones e equipamentos especializados, como mergulhadores e robôs. Vários corpos já foram encontrados e identificados, com os esforços de resgate intensificados para localizar as últimas pessoas desaparecidas. Além da reconstrução da ponte, o DNIT terá que lidar com o complexo processo de demolição dos restos da estrutura para dar início às obras, enquanto as autoridades locais continuam monitorando a situação.