A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) concluiu, no dia 28 de janeiro de 2025, a análise de 17 dos 19 processos pendentes desde maio do ano anterior, quando terminou o mandato do ex-diretor da agência. A situação foi resolvida após a nomeação de Ludimila Lima da Silva como diretora substituta, que possibilitou o avanço das discussões. O acúmulo de processos afetava o andamento de decisões cruciais para o setor regulado.
Entre os processos destravados, destacam-se sete envolvendo a empresa Âmbar Energia, do grupo J&F. Esses processos tratavam de atrasos na implementação de usinas termelétricas contratadas durante a crise hídrica de 2021. Contudo, a análise concluiu que os processos perderam o objeto, uma vez que a empresa já havia cumprido os ajustes acordados com o Ministério de Minas e Energia (MME) e quitado as multas aplicadas, que somam cerca de R$ 1 bilhão.
A ausência de um diretor titular na agência tem gerado dificuldades, especialmente em casos de empate nas decisões. Isso ocorre porque o regimento da Aneel não confere ao diretor-geral poder de desempate, deixando o regulador vulnerável a impasses. O governo federal agora busca nomear um novo diretor titular, uma escolha que depende da aprovação do Senado, o que tem gerado discussões sobre possíveis nomes para a vaga.