Durante o verão, o aumento de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya, torna essencial o uso correto de repelentes. A dermatologista Paula Rahal, da Clínica Otávio Macedo, de São Paulo, lista sete orientações para garantir a eficácia dos repelentes e evitar reações adversas. A primeira dica é aplicar o protetor solar antes do repelente, aguardando cerca de 20 a 30 minutos para garantir a proteção contra os raios UV. Também é recomendado fazer um teste de sensibilidade na pele, especialmente se for o primeiro uso do produto.
Outro ponto importante é escolher repelentes hipoalergênicos e verificar os ingredientes ativos, como DEET, icaridina ou IR3535, que são eficazes contra o mosquito Aedes aegypti. Para quem busca alternativas mais naturais, óleos como eucalipto-limão, lavanda e citronela podem ser boas opções. O uso de repelentes em crianças deve ser feito com cautela, optando por produtos com concentrações adequadas e evitando áreas como rosto e mãos. Para bebês menores de 6 meses, a recomendação é usar roupas protetoras e mosquiteiros.
Além disso, é importante aplicar o repelente nas áreas expostas da pele, principalmente à noite, em locais de risco. A dermatologista sugere que o repelente seja reaplicado no máximo três vezes ao dia e nunca em pele irritada ou ferida. O uso de roupas de manga longa, calças e chapéus complementa a proteção, e tecidos tratados com inseticidas oferecem uma camada extra de defesa contra picadas. Essas práticas ajudam a minimizar os riscos de contágio por doenças transmitidas pelos mosquitos.