O detectorismo, prática de usar detectores de metais à beira da praia para encontrar objetos perdidos, tem conquistado crescente popularidade no Rio Grande do Sul. Praticada por pessoas de diferentes idades, a atividade pode ser realizada como hobby, profissão ou até como ferramenta para pesquisas arqueológicas. Os praticantes, muitas vezes, encontram itens como moedas antigas, joias e outros artefatos históricos, mas também coletam lixo, contribuindo para a limpeza das praias.
Eduardo Reichert, um dos entusiastas da prática no estado, transforma o hobby em fonte de renda há vários anos. Ele compartilha sua rotina nas redes sociais, promovendo o detectorismo como uma atividade saudável e terapêutica, além de combater informações errôneas sobre a profissão. Para ele, a detecção de objetos também é uma forma de se conectar com a história, ao encontrar itens como moedas antigas ou artefatos que remontam a séculos passados.
Embora a maioria das pessoas pratique o detectorismo de maneira recreativa, alguns também oferecem serviços para localizar joias perdidas ou itens valiosos. No entanto, os praticantes alertam que é importante ter expectativas realistas, pois a maior parte dos objetos encontrados não tem grande valor. O detectorismo, para muitos, é uma combinação de prazer, persistência e uma verdadeira terapia ao explorar as praias e a história local.