O detectorismo, prática de usar detectores de metais para encontrar objetos perdidos, tem ganhado cada vez mais adeptos no Rio Grande do Sul, especialmente nas praias do Litoral Norte. A atividade, que pode ser realizada como hobby, trabalho ou até mesmo ferramenta de pesquisa arqueológica, envolve a busca por itens como moedas antigas, joias e artefatos históricos. Muitas pessoas, como Eduardo Joaquim Reichert, têm transformado o hobby em uma fonte de renda, além de usá-lo para promover a limpeza das praias e combater informações falsas sobre a prática.
Praticantes da atividade, como Jairo Miguel Oliveira da Costa, destacam que, apesar de muitas descobertas não serem valiosas, o detectorismo oferece uma sensação de conexão com o passado, especialmente ao encontrar moedas e relíquias antigas. Além disso, alguns profissionais se especializam no resgate de joias perdidas, como aquelas que pertencem a famílias há gerações. Para quem deseja começar, os especialistas alertam que é preciso paciência e compreensão de que a maioria dos objetos encontrados não será valiosa.
Apesar de sua popularidade crescente, o detectorismo também contribui para a limpeza das praias, já que muitos objetos encontrados são resíduos de lixo, como tampinhas e embalagens. A prática é realizada ao longo do ano e em diferentes regiões do país, e quem se dedica à atividade enfatiza que, além de ser uma forma de lazer, ela também é terapêutica para muitos. No entanto, é importante ter em mente que poucas pessoas conseguem viver exclusivamente dessa prática, sendo mais comum como um passatempo ou uma segunda fonte de renda.