Famílias palestinas deslocadas pelo conflito em Gaza começam a voltar às suas casas no norte da região, após a liberação das vias por Israel, no dia 27 de janeiro. O desbloqueio foi possível graças a um acordo entre Israel e Hamas, que incluiu a liberação de reféns israelenses. A medida ocorre em meio a um ambiente de destruição, mas os palestinos comemoram o retorno, com muitas famílias transportando seus pertences em carros e caminhões. No entanto, o processo de retorno se deu após dias de bloqueios e frustrações, devido ao impasse nas negociações.
Israel também liberou 200 prisioneiros palestinos como parte do acordo de cessar-fogo, mediado pelo Egito. Entre os libertados, há indivíduos condenados por ataques fatais contra israelenses. A troca de reféns faz parte de um processo gradual que visa a liberação de mais palestinos e israelenses ao longo das próximas semanas. As negociações têm sido intensamente mediadas por países como os Estados Unidos, Catar e Egito, e já resultaram em algumas melhorias na assistência humanitária para Gaza.
O acordo de cessar-fogo estabelece que, à medida que as vias do norte de Gaza sejam liberadas e as tropas israelenses se retirem gradualmente, haverá aumento na entrada de ajuda humanitária. O acordo também prevê a continuação das liberações de reféns e a futura reconstrução da região, que deve enfrentar desafios significativos, como a definição de quem governará Gaza após o conflito.