A taxa de desemprego do Brasil alcançou 6,2% no final de 2024, marcando o menor índice já registrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com a média anual, a taxa apresentou uma queda de 7,8% para 6,6%. Embora economistas esperassem uma redução ainda maior, atingindo 6%, o resultado foi considerado um avanço significativo na recuperação do mercado de trabalho brasileiro.
Além da Pnad, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam a criação de mais de 1,7 milhão de postos de trabalho com carteira assinada ao longo do ano de 2024. No entanto, é importante destacar que a Pnad e o Caged utilizam metodologias diferentes: enquanto o Caged foca em empregos formais com carteira assinada, a Pnad abrange tanto o trabalho formal quanto o informal, realizando a coleta de dados nas regiões metropolitanas e fornecendo informações trimestrais.
A melhora nos indicadores de emprego reflete uma recuperação gradual da economia brasileira, ainda que as perspectivas para o futuro sigam atentas aos desafios macroeconômicos. Apesar das diferenças entre os métodos de coleta de dados, ambos os índices apontam para uma trajetória positiva no cenário do trabalho no Brasil, embora a expectativa seja de que o desemprego possa continuar a cair nos próximos meses.