A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou de 47% para 49% entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, de acordo com pesquisa Genial/Quaest. Por outro lado, a aprovação ao trabalho presidencial caiu de 52% para 47% no mesmo período. O maior apoio ao governo permanece no Nordeste, embora tenha diminuído de 67% para 59%. Nas demais regiões, como Sudeste e Sul, também se observaram quedas na aprovação e aumentos na desaprovação. No Centro-Oeste e Norte, a aprovação permaneceu estável, com ligeira queda na desaprovação.
Entre os diferentes grupos de renda, a aprovação entre os que ganham até dois salários mínimos caiu significativamente, de 63% para 56%, enquanto o índice de desaprovação subiu de 34% para 39%. Entre aqueles que recebem de dois a cinco salários mínimos, a desaprovação cresceu de 50% para 54%, enquanto a aprovação caiu de 48% para 43%. Entre os mais ricos, com rendimento superior a cinco salários mínimos, a desaprovação continua predominante, alcançando 59%, contra 39% de aprovação. A pesquisa também mostrou uma diferença de gênero, com as mulheres apresentando maior taxa de aprovação (49%) do que os homens (45%).
Além disso, a pesquisa apontou uma queda na aprovação entre os mais jovens, especialmente na faixa etária de 16 a 34 anos, onde a aprovação caiu de 48% para 45%, enquanto a desaprovação subiu de 50% para 52%. A faixa etária acima de 60 anos continua sendo a mais favorável ao governo, embora também tenha ocorrido uma redução na aprovação, de 57% para 52%. No campo religioso, a desaprovação entre os evangélicos subiu para 58%, enquanto entre os católicos foi de 42% para 45%. A pesquisa foi realizada com 4.500 pessoas entre 23 e 26 de janeiro de 2025, com margem de erro de 1 ponto percentual.