Em 2025, a educação infantil no Brasil enfrenta o desafio de ampliar o acesso às creches, especialmente para crianças de até 3 anos. Dados do Censo Escolar 2023 apontam que o país ainda precisa de cerca de 900 mil matrículas para alcançar a meta de atender 50% dessa faixa etária, conforme o Plano Nacional de Educação. Apesar das novas diretrizes operacionais que buscam qualidade e equidade, especialistas destacam que sua efetividade depende de investimentos robustos em infraestrutura, formação de educadores e valorização profissional.
O ensino fundamental, por sua vez, mostra avanços na universalização e redução do analfabetismo, mas ainda carece de melhorias na qualidade e na integração com as etapas subsequentes. A alfabetização, garantida até o 2º ano, deve ser complementada com abordagens pedagógicas interdisciplinares e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Já no ensino médio, as mudanças do Novo Ensino Médio, previstas para implementação gradual a partir de 2025, buscam modernizar o currículo com itinerários formativos e conexão com o mercado de trabalho, embora enfrentem desafios de adaptação e equidade.
O contexto educacional exige estratégias que priorizem o uso responsável da tecnologia, como celulares em sala de aula, e a inclusão de práticas que promovam criatividade, liderança e inovação. No ensino técnico e superior, é essencial alinhar a formação acadêmica às demandas do mercado e às necessidades sociais, reforçando habilidades práticas, criativas e empreendedoras. Para avançar, o Brasil precisará investir de forma estratégica e reduzir desigualdades regionais, com políticas públicas que garantam educação de qualidade para todos, em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.