Os prefeitos das principais capitais do Brasil enfrentam uma série de desafios em 2025, com questões que envolvem tanto a gestão local quanto a projeção política para o futuro. A análise dos especialistas revela um cenário político e administrativo complexo, marcado por disputas eleitorais iminentes e necessidades urgentes em áreas como saúde, mobilidade urbana e segurança. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) terá a missão de se consolidar politicamente para 2026, especialmente com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), enquanto Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, se prepara para uma possível candidatura ao governo estadual. Outras capitais, como Belo Horizonte, Porto Alegre e Goiânia, enfrentam crises financeiras e problemas estruturais, exigindo soluções rápidas para melhorar a qualidade de vida da população.
Além disso, a gestão de prefeitos como Sebastião Melo (MDB) em Porto Alegre e Sandro Mabel (União) em Goiânia será desafiada pela necessidade de resolver questões emergenciais, como enchentes e problemas fiscais. Melo, por exemplo, corre contra o tempo para concluir obras de drenagem urbana, enquanto Mabel assume Goiânia com um rombo nas contas públicas, principalmente na área da saúde. Outros prefeitos, como Fuad Noman (PSD) em Belo Horizonte, terão que reverter relações conturbadas com a Câmara Municipal e enfrentar os desafios da saúde e do transporte público, enquanto Eduardo Pimentel (PSD) em Curitiba buscará manter a estabilidade financeira da cidade.
Por fim, os prefeitos de outras capitais, como Fortaleza e Manaus, lidam com pressões políticas locais e regionais que podem impactar diretamente suas gestões. Evandro Leitão (PT) em Fortaleza tenta fortalecer sua base aliada para enfrentar o déficit habitacional, enquanto David Almeida (Avante), em Manaus, se vê em um jogo político intrincado para viabilizar sua ambição de ser governador. A análise aponta para um ano de transição e preparação, com muitos prefeitos mirando 2026, seja para garantir sua reeleição ou para lançar candidaturas a cargos maiores, como governadores.