No dia 22 de janeiro de 2025, o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, completou um mês. A tragédia resultou na morte de 14 pessoas, cujos corpos foram resgatados do Rio Tocantins, e ainda há três desaparecidos. O acidente ocorreu quando o vão central da ponte cedeu, levando ao fundo do rio veículos de diversos tipos, incluindo carretas carregadas de produtos perigosos, o que dificultou as buscas submersas nos primeiros dias. A Marinha e os bombeiros continuam as operações de resgate, mas as buscas estão temporariamente suspensas devido ao aumento do nível das águas do rio.
O impacto emocional da tragédia é profundo para as famílias das vítimas. Um dos relatos mais comoventes é o do caminhoneiro José de Oliveira Fernandes, que perdeu sua esposa, Andreia Maria de Souza, na queda da ponte. José compartilhou como a dor da perda tem dificultado sua retomada ao trabalho, e como ele tenta lidar com o vazio deixado pela esposa, que também era colega de profissão. Enquanto isso, as famílias das vítimas ainda tentam lidar com a ausência de seus entes queridos, com muitos enfrentando dificuldades psicológicas devido ao trauma.
Além das buscas e do sofrimento das famílias, a falta de uma ponte funcional tem gerado grandes desafios logísticos. A travessia entre os dois estados tem sido comprometida, com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trabalhando na construção de uma balsa provisória e na construção de uma nova ponte. A reconstrução da ponte original está em andamento, com previsão de conclusão em um ano, enquanto os trabalhos preliminares para a remoção de veículos presos na estrutura e a estabilização da área seguem em ritmo acelerado.