O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, provocou a morte de pelo menos 12 pessoas e deixou cinco desaparecidos. O acidente ocorreu no dia 22 de dezembro, quando o vão central da ponte cedeu. Desde então, as equipes de resgate, lideradas pela Marinha, têm trabalhado intensamente para recuperar os corpos das vítimas. Até o dia 31 de dezembro, 11 corpos foram retirados das águas do rio Tocantins, incluindo de duas pessoas que estavam em um carro que caiu na água. O único sobrevivente foi encontrado poucas horas após o acidente.
A tragédia também gerou preocupações ambientais, já que três caminhões carregados com substâncias químicas, como ácido sulfúrico e defensivos agrícolas, caíram no rio. Embora os tanques tenham permanecido intactos, a possibilidade de vazamento, embora pequena, segue sendo monitorada. A Marinha e equipes especializadas estão cuidando da retirada do material contaminante e alertaram a população para evitar o contato com a área afetada. A situação é ainda mais delicada devido à profundidade do rio e as dificuldades para realizar as buscas.
Além das mortes e do risco ambiental, a queda da ponte causou grandes prejuízos à economia local, afetando atividades agrícolas e pesqueiras. O município de Estreito, no Maranhão, decretou situação de emergência, solicitando apoio técnico e financeiro dos governos federal e estadual. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) investiga as causas do colapso, enquanto os motoristas devem usar rotas alternativas, já que a ponte foi completamente interditada. O acidente, que ocorreu em um ponto crucial do corredor rodoviário Belém-Brasília, destaca as más condições da infraestrutura da ponte, que já vinha sendo alertada por autoridades locais.