O deputado federal, atualmente detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, recusa realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apesar da recomendação médica devido a uma condição cardíaca grave. A defesa do parlamentar informou que ele está apreensivo quanto às condições do presídio para garantir sua recuperação pós-procedimento, o que o levou a se recusar ao exame, que é considerado invasivo e necessário para diagnosticar uma possível obstrução coronária.
A situação de saúde do deputado é delicada, com dores constantes no peito e suspeita de obstrução completa das artérias coronárias, o que pode resultar em um infarto. A necessidade do exame de cateterismo foi identificada após avaliação médica na penitenciária, que indicou a possibilidade de intervenções cirúrgicas. No entanto, o deputado se mantém cético quanto à capacidade do sistema prisional de fornecer o suporte necessário para sua recuperação, levantando preocupações de segurança e bem-estar.
Em dezembro de 2024, a defesa solicitou a conversão da prisão preventiva em domiciliar, com base em razões humanitárias, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e consultas médicas no Rio de Janeiro. Esse pedido foi negado pelo ministro do STF, que considerou a gravidade das acusações que pesam sobre o parlamentar. O cateterismo foi autorizado pelo STF, mas, devido à recusa do parlamentar, o procedimento ainda não foi realizado.