O deputado português Miguel Arruda, do partido Chega, foi interrogado pela polícia após ser acusado de envolvimento em furtos de bagagens em aeroportos. Segundo investigações, o parlamentar estaria revendendo itens roubados em plataformas online. Arruda, de 40 anos, negou as acusações, alegando ser inocente até que se prove o contrário. Durante seu depoimento, ele afirmou que as imagens que o implicam poderiam ser manipuladas por inteligência artificial.
Como resultado das acusações, Arruda foi expulso do partido Chega e decidiu continuar seu mandato como independente, solicitando imunidade parlamentar. Em uma sessão na Assembleia, seus antigos colegas de partido protestaram contra sua presença, com vaias. O presidente da Assembleia, José Pedro Aguiar-Branco, pediu que ele se sentasse entre os parlamentares não filiados, uma medida que reflete o distanciamento do grupo político.
A investigação prossegue, e a Procuradoria-Geral afirmou que as medidas adotadas não têm relação com as funções oficiais de Arruda. A polícia alegou ter encontrado imagens de câmeras de segurança que mostram o deputado pegando malas de outros passageiros, o que gerou grande repercussão na mídia. Apesar das evidências, Arruda segue negando sua participação nos crimes, enquanto o Chega se distanciou publicamente de sua conduta.