O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) nos Estados Unidos, liderado por Elon Musk, propôs uma medida para reduzir os custos da produção do centavo, que, segundo a comissão, custa mais de 3 centavos de dólar para ser fabricado e distribuidor. No ano fiscal de 2023, a Casa da Moeda dos EUA produziu 4,5 bilhões de centavos, representando aproximadamente 40% do total de moedas circulantes. O custo de produção aumentou em 2024, com o centavo custando cerca de 3,7 centavos de dólar devido à alta dos preços de metais como zinco e cobre.
O debate sobre a inutilidade do centavo não é novo. Especialistas afirmam que a moeda é pouco utilizada e tende a ser acumulada em gavetas ou potes, sem circulação significativa. A pandemia de Covid-19 acelerou a transição para pagamentos digitais, fazendo com que menos consumidores usassem moedas físicas. Há décadas, diversas vozes defendem a abolição do centavo, e uma reportagem do New York Times Magazine recentemente reforçou a ideia de que sua eliminação poderia ser vantajosa para o sistema financeiro e para os consumidores.
Além dos custos financeiros, eliminar o centavo poderia trazer benefícios para o comércio, economizando tempo significativo em transações, especialmente em lojas de conveniência, onde cerca de 52 milhões de transações em dinheiro ocorrem diariamente. Mesmo pequenos ganhos de tempo, como a redução de 2 segundos por transação, poderiam gerar uma melhoria considerável na produtividade. Essa proposta de eliminação do centavo segue como parte de um esforço mais amplo do governo dos EUA para aumentar a eficiência e reduzir gastos com a produção de moeda.