Um grupo de advogados no Chile apresentou uma denúncia contra um soldado estrangeiro em férias na Patagônia, sob a acusação de crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza. A iniciativa, apoiada por uma fundação de direitos humanos, busca responsabilizar indivíduos por ações que supostamente violam normas internacionais, como as Convenções de Genebra e o Estatuto de Roma. Entre as evidências estão testemunhos e publicações em redes sociais que indicariam envolvimento em atos de destruição deliberada de infraestrutura civil.
Casos semelhantes têm ocorrido em outros países, como Argentina e Brasil, onde foram apresentadas queixas judiciais contra indivíduos suspeitos de participação em operações militares controversas. As denúncias incluem registros audiovisuais e dados geográficos que apontam para possíveis violações de direitos humanos. Organizações de direitos humanos têm intensificado esforços para mobilizar autoridades locais e internacionais, visando investigações e restrições legais a suspeitos durante suas estadias no exterior.
A atuação dessas entidades reflete uma crescente demanda por justiça e responsabilização global em contextos de conflitos armados. Além de Chile, Brasil e Argentina, iniciativas semelhantes têm sido relatadas em países como França, Holanda e Emirados Árabes Unidos, indicando uma tendência internacional de monitoramento e busca de reparação para vítimas de conflitos.