A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul divulgou os primeiros resultados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), que mapeia a infestação do mosquito transmissor da dengue em 76 municípios do estado. O estudo aponta que seis cidades estão com alto risco de proliferação do Aedes aegypti, enquanto outras 34 apresentam risco médio. O levantamento analisou, entre outros dados, o percentual de imóveis infestados, depósitos com larvas e os tipos de recipientes mais comuns para a proliferação do mosquito. Esses resultados permitirão ações mais eficazes para o combate à doença.
A dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, é uma doença que pode se manifestar de forma assintomática ou com sintomas leves, mas em casos mais graves, pode levar à morte. A infecção pode ocorrer até quatro vezes ao longo da vida de uma pessoa, já que existem quatro sorotipos diferentes do vírus. A população mais vulnerável, como idosos e pessoas com doenças crônicas, corre maior risco de complicações. O Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado, principalmente em casos de febre alta acompanhada de outros sintomas, como dor de cabeça, dores musculares, náusea e manchas vermelhas no corpo.
As autoridades destacam que é essencial o acompanhamento contínuo das áreas de risco e a mobilização para prevenir a disseminação do mosquito, especialmente nas localidades com índices mais elevados de infestação. O LIRAa é uma ferramenta importante para a definição de estratégias de controle e orientação para a população, ajudando a reduzir o impacto da doença no estado.