A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, continua a afetar milhões de pessoas, principalmente em países tropicais como o Brasil. O vírus da dengue tem quatro sorotipos, sendo que a infecção por um deles não oferece proteção contra os outros. O aumento de infecções consecutivas pode elevar o risco de formas graves da doença, especialmente quando associados aos sorotipos 2 e 3. Recentemente, o sorotipo DENV-3 voltou a circular no Brasil, aumentando a preocupação das autoridades, pois este tipo é considerado mais virulento e pode causar complicações mais sérias, principalmente em pessoas que já foram infectadas por outros sorotipos.
Em resposta ao aumento de casos, o Ministério da Saúde intensificou as ações de controle e conscientização, como a eliminação de focos do mosquito, o uso de repelentes e a instalação de telas de proteção. Além disso, a população tem sido orientada a procurar atendimento médico imediato caso apresente sintomas graves, como dor abdominal intensa e sangramentos. A vacinação contra a dengue também está sendo promovida, embora esteja disponível apenas para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos no Sistema Único de Saúde (SUS).
O governo também criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Dengue e outras Arboviroses (COE Dengue), visando coordenar as estratégias de combate à doença. Em 2025, a expectativa é que haja um aumento na incidência de dengue em pelo menos seis estados brasileiros, o que tem levado as autoridades a monitorar de perto a situação. Uma reunião entre representantes de diversos setores foi convocada para alinhar estratégias e reforçar a articulação das ações preventivas em nível nacional.