O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou insatisfação com o tempo de espera para ser transferido de Brasília a São Paulo após ser diagnosticado com uma hemorragia no crânio. Segundo informações, o avião reserva da Presidência, que estava no Rio de Janeiro para treinamento de pilotos, levou cerca de quatro horas para chegar à base aérea de Brasília. A situação foi criticada pelo chefe do Executivo, que considerou o episódio uma falha no compromisso da Força Aérea Brasileira (FAB).
Fontes próximas revelaram que o treinamento no Rio de Janeiro estava relacionado ao uso de técnicas avançadas de pouso no Aeroporto Santos Dumont, conhecido por sua pista menor e desafiadora. Apesar de o treinamento ser uma operação previamente planejada, a demora na disponibilização do avião levantou questionamentos sobre o planejamento e a prontidão para atender emergências envolvendo o presidente.
Militares ouvidos sob condição de anonimato repudiaram a cobrança de Lula, defendendo a FAB e destacando a complexidade das operações de treinamento e logística. Até o momento, a instituição não se manifestou oficialmente sobre as críticas. O episódio trouxe à tona a delicada relação entre o Executivo e as Forças Armadas, alimentando debates sobre prioridades e protocolos na gestão dos recursos da aviação presidencial.