O cenário político do Congresso Nacional brasileiro se prepara para as eleições que ocorrerão em fevereiro, quando serão escolhidos os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, além de outros cargos importantes nas respectivas Mesas. A negociação para essas posições é intensa, e os acordos envolvem aspectos como o tamanho dos partidos e a formação de blocos de apoio. A definição dos vice-presidentes e secretários é fundamental, pois essas funções impactam tanto a gestão administrativa quanto as decisões políticas, como a análise de vetos presidenciais e a execução de emendas parlamentares.
Na Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) tem a eleição para a presidência consolidada, e os partidos já começaram a definir quem ocupará as outras posições-chave. O PL deverá assumir a 1ª vice-presidência, com Altineu Côrtes (PL-RJ) como indicado. A disputa pela 2ª vice-presidência é acirrada, com o União Brasil e o PP disputando o cargo. Já o PT, com Carlos Veras (PT-PE), deve ficar com a 1ª Secretaria, que é responsável pelas despesas da Casa.
No Senado, a eleição para presidente deve garantir a vitória de Davi Alcolumbre (União-AP). O PL e o PT também têm grande presença nas negociações, com o PL assumindo a 1ª vice-presidência e o PT a 2ª. Além disso, o Senado deve decidir sobre a presidência e a relatoria da Comissão Mista de Orçamento, com a disputa entre o MDB e o União Brasil ainda em aberto. A definição dessas posições impactará diretamente os recursos da União e a condução das comissões do Congresso. As negociações também envolvem o comando da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante das duas Casas.