O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, tomou a decisão de revogar a autorização de segurança e a escolta pessoal de Mark Milley, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto. A medida ocorre após Milley ter criticado publicamente a gestão do ex-presidente, chamando-o de fascista e alegando que suas ações causaram danos irreparáveis. Além disso, Milley se posicionou contra a conduta de Trump durante os eventos de 6 de janeiro de 2021.
Hegseth também instruiu a Inspetoria Geral do Departamento de Defesa a avaliar a possibilidade de reabrir uma investigação sobre o grau militar de Milley, o que poderia afetar sua trajetória e posição. A decisão gerou reações, com figuras políticas destacando os possíveis impactos dessa medida sobre a segurança nacional, ao questionarem a forma como a cadeia de comando foi abordada.
Essa mudança se insere em um contexto mais amplo de reavaliação das proteções e privilégios concedidos a ex-integrantes da administração anterior. Além de Milley, outros nomes como o ex-secretário de Estado, o ex-conselheiro de Segurança Nacional, e o ex-diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas também tiveram suas escoltas e autorizações revogadas pela nova administração.