O sucesso da plataforma de inteligência artificial chinesa DeepSeek reflete o crescente poder econômico e simbólico da China nos últimos anos. A recente queda nas ações da empresa impactou significativamente investidores ao redor do mundo, incluindo grandes nomes de empresas como Nvidia e Oracle. O evento evidenciou o fortalecimento da China como um ator crucial no mercado global, especialmente no setor de IA, em que a DeepSeek se posiciona como concorrente direto da OpenAI, oferecendo soluções a custos mais baixos.
No Brasil, as relações comerciais com a China se intensificaram, com o país asiático se tornando o principal destino das exportações de Goiás e a maior origem das importações no estado. Em 2024, a China representou mais da metade das exportações goianas, enquanto também se destacou como fornecedor de produtos para o estado, com um mercado de importações que supera o de outros países como os Estados Unidos e Alemanha. Este cenário reflete uma tendência nacional, com a China consolidando-se como o maior parceiro econômico do Brasil, especialmente no campo das exportações.
A influência da China no Brasil é ainda mais evidenciada pela conjuntura global e pelas políticas protecionistas dos Estados Unidos, que podem favorecer ainda mais os laços entre o Brasil e a China. A eventual adoção de uma moeda comum, proposta no contexto do BRICS, e a competitividade da China no mercado internacional, levantam questionamentos sobre como essa relação bilateral pode se aprofundar nos próximos anos. O Brasil parece estar cada vez mais integrado à economia chinesa, com perspectivas de uma parceria cada vez mais estreita no futuro.