As últimas decisões sobre as taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil seguiram as expectativas do mercado, com o Federal Reserve mantendo os juros em 4,25% a 4,50% ao ano e o Banco Central brasileiro elevando a Selic para 13,25% ao ano. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) indicou que novas altas podem ser necessárias para garantir a convergência da inflação à meta, enquanto o governo também anunciou medidas para fortalecer o crédito consignado privado e planeja ajustes nas taxas de juros do Plano Safra para impulsionar setores produtivos.
Nos Estados Unidos, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, adotou um tom cauteloso sobre o progresso da inflação, enquanto o ex-presidente Donald Trump criticou a atuação do banco central e seus impactos econômicos. A expectativa é de que mais declarações possam surgir, especialmente com a divulgação de dados econômicos importantes, como o PIB e pedidos de auxílio-desemprego. No Brasil, a agenda política inclui reuniões de alto nível, incluindo a do presidente Lula, e eventos importantes, como a apresentação de resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Além disso, a decisão de suspender temporariamente a criação de uma fundação do IBGE e os desafios do governo brasileiro para manter apoio político, especialmente no Congresso, foram destaque. No setor corporativo, a Petrobras se destacou por sua reunião de conselho, onde foram discutidas estratégias de preços de combustíveis. Esses eventos e decisões econômicas, tanto no Brasil quanto no exterior, refletem um período de desafios e ajustes em um cenário global de inflação e crescimento econômico.