O presidente eleito dos Estados Unidos está recorrendo de decisões judiciais que rejeitaram tentativas de anular sua condenação em um caso envolvendo acusações de falsificação de registros comerciais. A defesa argumenta que a sentença, programada para o dia 10 de janeiro de 2025, deveria ser suspensa até que todos os recursos sobre imunidade presidencial sejam concluídos, destacando que o processo nunca deveria ter sido iniciado. A Suprema Corte, anteriormente, havia adiado a sentença devido à análise de imunidade parcial, mas o juiz responsável manteve o caso ativo.
Apesar de ser programada a sentença para o início de 2025, o magistrado indicou que não aplicará pena de prisão ao presidente eleito. A condenação está relacionada a registros financeiros envolvendo pagamentos para evitar a divulgação de informações prejudiciais antes das eleições de 2016. No entanto, os advogados insistem que a imunidade presidencial torna o julgamento inválido e buscam anular os prazos processuais enquanto recorrem da decisão.
O caso atrai atenção devido à sua conexão com a política e ao momento em que o presidente eleito foi certificado como vencedor da eleição de 2024, exatamente quatro anos após um episódio marcante de agitação no Capitólio. A sentença, que deveria ocorrer antes da eleição, foi adiada, mas a controvérsia sobre imunidade presidencial continua central no embate judicial.