O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, comentou que a decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris terá um impacto significativo na organização da conferência que ocorrerá no Brasil. Ele ressaltou que, embora as repercussões ainda estejam sendo avaliadas, não há dúvidas de que a ausência de um país tão influente trará desafios à preparação do evento. No entanto, Corrêa do Lago destacou que ainda existem canais de diálogo com os Estados Unidos, que permanecem na Convenção do Clima.
A ministra substituta das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha, afirmou que o Brasil buscará focar nas convergências com os Estados Unidos, independentemente das divergências políticas. Ela expressou confiança de que o país continuará trabalhando para superar as diferenças e construir soluções em conjunto, enfatizando o compromisso com a fé na resolução de problemas. Esse posicionamento reflete a abordagem diplomática brasileira frente às tensões geradas pela retirada de um dos principais países do acordo climático global.
Trump anunciou sua decisão de sair do Acordo de Paris em um momento de transição política, e o governo brasileiro se preparará para adaptar a Conferência às novas circunstâncias. Corrêa do Lago mencionou que, apesar dessa decisão política, o Brasil continuará a buscar diálogo e parcerias com diversos setores dos Estados Unidos, como estados, cidades e empresas, que têm se mostrado comprometidos com a luta contra as mudanças climáticas. A resposta do Brasil será focada na busca por soluções em vez de ressaltar os conflitos.