A Agência Mundial Antidoping (Wada) decidiu não apelar da decisão sobre o caso de doping envolvendo uma tenista polonesa, encerrando assim a investigação. A Wada acatou a defesa da atleta, que havia testado positivo para trimetazidina (TMZ), uma substância proibida, em agosto de 2024. A explicação da tenista de que a contaminação ocorreu devido ao uso de um medicamento para o sono, sem prescrição médica, foi considerada plausível pela entidade. Como resultado, ela aceitou uma suspensão de um mês, que já havia sido cumprida durante o período de férias dos jogadores.
A decisão da Wada foi anunciada poucos minutos antes da vitória da tenista em uma partida do primeiro Grand Slam do ano, em Melbourne. A análise detalhada da Wada, que envolveu um consultor jurídico externo, concluiu que não havia base científica para recorrer da decisão da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), que avaliou o caso como envolvendo pouca culpa da jogadora. Com isso, a tenista poderá continuar sua carreira sem maiores impedimentos, sem risco de uma suspensão prolongada.
Embora o caso tenha gerado preocupações sobre a integridade do esporte, a decisão de não recorrer foi um alívio tanto para a atleta quanto para os fãs. O episódio evidencia a complexidade das questões relacionadas ao doping no esporte e a importância de uma análise minuciosa e justa para proteger tanto a saúde dos atletas quanto a integridade das competições.