A presidente do México, Claudia Sheinbaum, respondeu ironicamente à sugestão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de renomear o Golfo do México para Golfo da América. Durante coletiva de imprensa, Sheinbaum propôs que os Estados Unidos fossem chamados de América Mexicana, aludindo a um mapa histórico e destacando a importância do reconhecimento internacional dos territórios. A declaração reflete um tom crítico e provocativo diante das recentes falas de Trump.
Trump, prestes a assumir um novo mandato, sugeriu mudanças controversas, como o controle militar da Groenlândia, a anexação do Canadá e a retomada do Canal do Panamá. Ele justificou as propostas com argumentos econômicos e de segurança nacional, além de criticar os déficits comerciais e as políticas de defesa envolvendo o Canadá e o México. A ideia de renomear o Golfo do México, rico em recursos e estrategicamente relevante, reforça sua postura protecionista.
As declarações de Trump provocaram debates sobre soberania e relações internacionais, especialmente em torno de possíveis medidas econômicas e militares. Embora a viabilidade de suas sugestões seja incerta, as falas reacenderam discussões históricas e geopolíticas na região. A reação de Sheinbaum sublinha as tensões crescentes entre os dois países e levanta questões sobre a retórica diplomática em cenários de alta relevância estratégica.