O presidente eleito dos Estados Unidos sugeriu nesta semana que o Canadá se torne o 51º estado norte-americano, destacando possíveis benefícios econômicos para ambos os países. Em declarações durante uma coletiva na Flórida, ele criticou a linha de fronteira entre os países, considerando-a artificial, e alegou que os EUA gastam bilhões de dólares anualmente para proteger o Canadá. Além disso, sugeriu que pode utilizar medidas econômicas, como tarifas e boicotes, para pressionar o país vizinho.
A reação no Canadá foi rápida e contundente. O primeiro-ministro canadense rejeitou categoricamente a ideia, afirmando que a integração ao território americano não é uma possibilidade realista. Ele destacou os benefícios mútuos do relacionamento comercial e de segurança entre os dois países, mas deixou claro que o Canadá manterá sua soberania. Outras autoridades canadenses também protestaram contra a proposta, reforçando o compromisso com os valores nacionais e rejeitando possíveis ameaças econômicas.
Nas redes sociais, o presidente eleito dos EUA publicou mapas que mostram os dois países como uma única nação, intensificando a polêmica. A comunidade internacional acompanha o desenrolar das discussões, enquanto especialistas analisam os possíveis impactos políticos e econômicos de declarações como essas nas relações bilaterais entre as duas nações.