Federico Sturzenegger, responsável pelo Ministério de Desregulação e Transformação do Estado da Argentina, revelou planos para implementar cortes de gastos ainda mais profundos em 2025, visando reduzir o tamanho do Estado e eliminar burocracias excessivas. Sturzenegger destacou a importância de buscar cada peso possível para cortar dos gastos públicos, com foco em setores como automóveis e medicamentos, além de desregulamentar mercados onde os preços locais são artificialmente altos devido à falta de concorrência. Seu trabalho faz parte de um movimento mais amplo iniciado pelo presidente Javier Milei, que visa reverter um grande déficit fiscal.
O governo de Milei tem se mostrado favorável ao mercado e promotor de políticas de austeridade, o que gerou um ambiente de otimismo entre investidores. Em seu primeiro ano completo, a administração conseguiu registrar um superávit orçamentário pela primeira vez em 14 anos, enquanto ações e títulos dispararam. A ênfase na desregulação é vista como uma tentativa de facilitar o crescimento econômico e reverter distorções nos setores afetados pela regulação excessiva, como o mercado automobilístico e o setor de carros elétricos.
A abordagem do governo argentino tem atraído atenção internacional, incluindo o interesse de líderes e investidores, e é considerada um experimento em uma economia de livre mercado. Sturzenegger também foi convidado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para discutir estratégias de desregulação. O foco da política de austeridade tem sido otimizar a eficiência do governo, com Sturzenegger afirmando que, em 2025, a Argentina seguirá com a implementação de medidas ainda mais radicais para reduzir os gastos do Estado.
