A transferência de reféns israelenses e prisioneiros palestinos realizada no domingo (19) foi uma operação complexa, que exigiu a implementação de rigorosas medidas de segurança, conforme relatado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). Como uma organização humanitária neutra, o CICV desempenhou um papel crucial em facilitar a transferência segura dos detidos, contando com uma equipe especializada, incluindo médicos, para fornecer cuidados necessários durante o processo.
A operação foi marcada por desafios logísticos, como o enfrentamento de grandes multidões e o manejo de emoções intensas, tanto por parte dos envolvidos quanto das equipes de resgate. Em Gaza, as dificuldades foram amplificadas pela presença de munições não detonadas e pela infraestrutura severamente danificada pela guerra, o que exigiu cautela e ações coordenadas para garantir a segurança de todos os envolvidos.
Mirjana Spoljaric, presidente do CICV, destacou a responsabilidade envolvida na operação, ressaltando que a neutralidade da organização permitiu que ela atuasse como um intermediário entre as partes conflitantes. Spoljaric também expressou alívio pela possibilidade de os libertados se reunirem com seus entes queridos, enfatizando a importância da adesão ao direito internacional humanitário, que protege civis, instalações médicas e o pessoal humanitário envolvido.