A crise política na Venezuela intensifica-se com a aproximação da posse do presidente reeleito Nicolás Maduro, marcada para 10 de janeiro. O principal opositor, atualmente no exterior, reivindica a vitória nas eleições de 2024 e pediu apoio às Forças Armadas para assumir o cargo. Em resposta, o governo venezuelano classificou o apelo como infundado e reafirmou o apoio das instituições militares e judiciais à legitimidade do resultado eleitoral, ratificado por órgãos nacionais.
A oposição tem buscado apoio internacional, com o líder opositor participando de reuniões com chefes de estado e lideranças estrangeiras, incluindo os presidentes de países sul-americanos e dos Estados Unidos. No entanto, o governo venezuelano adotou uma postura firme, ameaçando prender o opositor caso ele retorne ao país, além de acusá-lo de tentar desestabilizar a ordem pública e promover atos ilegais. Enquanto isso, manifestações pró e contra o governo estão previstas para os próximos dias, ampliando o clima de instabilidade.
O cenário é agravado por denúncias da comunidade internacional sobre irregularidades no processo eleitoral venezuelano, como a ausência de auditorias e transparência nos dados. Apesar das críticas externas, o governo defende a validade das eleições e exige o respeito à decisão das instituições nacionais. A disputa política acentuou divisões internas e resultou em episódios de violência, gerando preocupação sobre o impacto da crise no futuro da Venezuela.